EXECUTIVO 2024/2025
Presidente
Bruno Moura Becker
Vice-presidente
Tatiana Roma
HISTÓRIA
Apesar de a data oficial de fundação ser a de 7 de abril de 1901, já falava-se em Clube Náutico Capibaribe desde o século anterior, quando dois grupos rivais de remadores recifenses se uniram. Desde 1897, quando o remo ganhou expressão no Recife, com várias competições ao longo do Rio Capibaribe, havia movimento para criação de um clube náutico. O Náutico chegou a mudar de nome para Recreio Fluvial, mas não agradou a todos e voltou a ser chamado Clube Náutico Capibaribe. No início de tudo, em 1897, um grupo de rapazes amantes do remo, comandados por João Victor da Cruz Alfarra, alugava barcos da antiga Lingüeta, saindo em pequenas excursões até a antiga Casa de Banhos do Pina. Essas viagens alcançavam até o bairro de Apipucos. Quando, após terminada a revolta dos Canudos, os recifenses preparavam-se para receber as tropas pernambucanas comandadas pelo general Artur Costa, uma vasta programação foi preparada para a recepção aos soldados. João Alfarra e alguns dos seus companheiros de proeza, pelo Capibaribe, foram encarregados de preparar a parte náutica da recepção, ficando marcada uma grande regata para o dia 21 de novembro de 1897. Essa competição despertou o interesse dos recifenses, que sentiram a necessidade de fazer outras promoções do gênero. O remo começou a ganhar novos adeptos e, no ano seguinte, empregados dos armazéns das ruas Duque de Caxias e Rangel formaram uma agremiação, à qual deram o nome de Clube dos Pimpões. Os componentes do outro grupo, o que tinha brilhado na regata da recepção às tropas de Canudos animaram-se e houve uma série de combates entre as duas turmas, em 1898, na Casa de Banhos. No final de 1898 ficou acordada a fundação de uma outra sociedade que congregaria os dois grupos antes mencionados e que, por proposta de João Alfarra, foi denominada Clube Náutico Capibaribe. O futebol só apareceu no clube a partir de 1905. Só no ano seguinte um grupo de ingleses formou o primeiro time. Suas atividades, entretanto, limitavam-se aos domingos, quando no campo de Santana ou na campina do Derby. Antes, não havia por parte do pessoal do Náutico, o menor interesse pelo jogo. O novo esporte só foi aceito para que não houvesse brigas internas. Em 1914, foi criada a Liga Recifense de Futebol, mas o Náutico não fez parte da mesma. Os seus jogadores procuraram ingressar nos outros clubes, nos que haviam se filiado. O João de Barros, o atual América, foi o que mais ganhou com a evasão dos jogadores do Náutico. Em 1915, porém, sentiu-se a necessidade de se criar uma nova entidade para orientar o futebol da cidade. Fundada dessa maneira a Liga Sportiva Pernambucana, o Náutico a ela se filiou. Com seu ingresso, os jogadores voltaram. Mas o time só conseguiu ser campeão muito tempo depois, em 1934, já na fase do profissionalismo.
MASCOTE
O Náutico teve a escolha do Timbu como seu mascote em um jogo contra o América no dia 19 de janeiro de 1934, este jogo aconteceu no campo da Jaqueira e interessava muito o resultado do jogo ao Sport porque com um empate ou uma derrota do Náutico o Sport assumiria a liderança. Então só se via torcedores do Sport juntos com os torcedores do América contra o Náutico. Quando acabou o 1° tempo o placar estava 1×1. Estava chovendo muito e na vestiária não tinha a minima condições dos jogadores ficarem, então o técnico alvirrubro preferiu conversar com os jogadores no centro do gramado. Preocupado com a forte chuva e o frio, um dirigente do Náutico levou para os jogadores uma garrafa de cinzano e pediu que eles bebessem um gole. Com isso a torcida adversária ficava gritando “timbu” para provocar os jogadores do alvirrubro de Rosa e Silva, mais isso não adiantou muito pois o Náutico venceu o América por 3×1. Quando os jogadores do Clube Náutico sairam de campo foram pertubar a torcida do Sport gritando “Timbu 3×1, Timbu 3×1, Timbu 3×1…” Após este jogo o Timbu ficou sendo o mascote escolhido pelo Clube Náutico Capibaribe, que então organizou um maracatu com o nome de Timbu Coroado, que virou bloco e sai aos Domingos de carnaval, da sede alvirrubra e pécorre o bairro dos Aflitos. Para quem não sabe Timbu é um tipo de marsupial muito encontrado no interior.
ESTÁDIO
O estádio do Clube Náutico Capibaribe que se chama Eládio de Barros Carvalho, mais conhecido como Aflitos (pois fica localizado no bairro dos Aflitos, um dos principais bairros do Recife-PE), muito chamado pela torcida alvirrubra de Caldeirão. O estádio leva esse nome em homenagem a Eládio de Barros Carvalho, Um mito – fez de tudo pelo Náutico. Muito jovem ainda participou nos terceiros quadros de futebol. Posteriormente , foi diretor de futebol (quando assumiu, algumas vezes, a função de técnico). Como presidente, em sua longa permanência no comando dos distintos do clube, foi um dos principais responsáveis, entre outras coisas pela construção do estádio. O maior responsável pela ampliação do estádio é Raphael Gazzaneo. O estádio alvirrubro foi inaugurado no dia 05 de Junho de 1939 e teve sua reinauguração no dia 07 de Abril de 2002, data em que o clube completava 101 anos. O estádio fica localizado na Avenida Rosa e Silva, 1030, no bairro dos Aflitos, Recife-PE, que tem suas entradas pela Av. Rosa e Silva, pela Rua da Angustura e pela Rua Manoel de Carvalho.
Maiores Públicos
31.613 – 16 de Agosto de 1970 – Náutico 1 x 0 Santa Cruz – Estadual
31.065 – 21 de Julho de 1968 – Náutico 1 x 0 Sport – Decisão do estadual
29.891 – 26 de Novembro de 2005 – Náutico 0 x 1 Grêmio – Quadrangular final Série B
28.022 – 4 de Dezembro de 1997 – Náutico 0 x 2 América-MG – Quadrangular final Série B
22.000 – 18 de Novembro de 2006 – Náutico 2 x 0 Ituano – Série B
TÍTULOS
Dentre os principais títulos conquistados pelo Clube Náutico Capibaribe, estão os 24 estaduais, além do vice-campeonato brasileiro de 67.
Confira relação completa de todos os títulos:
CAMPANHAS
Campeão pernambucano 24 vezes:
1934/39/45/50/51/52/54/60/63/64/65/66/67/68/74/84/85/89
2001/02/04/18/21/22
Campeão do Torneio Início 14 vezes:
1933/42/44/49/52/53/62/63/64/65/75/78/79/80
Tricampeão do Norte:
1965/66/67
Vice-campeão brasileiro:
1967
Vice-campeão brasileiro da Segunda Divisão:
1988
PARTICIPAÇÕES
Torneio da Paz – 1943
Equipes:
Santa Cruz, América, Great Western e Flamengo-PE.
Torneio dos Campeões do Norte – 1952
Equipes:
América, Tuna, Ceará, Treze, CRB, Confiança e Ipiranga.
Torneio Municipal – 1952
Equipes:
Sport, Santa Cruz, América e Auto Esporte.
Torneio Centenário de Campina Grande – 1964
Equipes:
Confiança, Olaria, Fortaleza e Entre outros.
Torneio Pentagonal dos Campeões do Norte – 1966
Equipes:
Bahia, Fortaleza, Sport, e Ceará.
Taça Eraldo Gueiros – 1972
Equipes:
Sport, Santa Cruz, Central, América e Ferroviário.
Torneio Governador Cortez Pereira – 1975
Equipes:
Santa Cruz, Bahia, América-RN e ABC.
Torneio Reabertura do Arruda – 1982
Equipes:
Sport, Santa Cruz e Central.
Torneio Jaime Cisneiros – 1990
Equipes:
Sport e Santa Cruz.
Copa Finta – 1996
Equipe:
CRB.
FEITOS
Três vezes campeão invíto – 1952, 1964 e 1967
Semifinalista da Copa do Brasil – 1990
Hexacampeão pernambucano – 1963/64/65/66/67/68
CURIOSIDADE
O Náutico é o primeiro e unico Hexacampeão de Pernambuco,
além disso, evitou o Hexa de seus principais rivais
(Santa Cruz e Sport).
O Santa Cruz perdeu o Hexa no jogo Final do Cam-
peonato de 1974.
Enquanto, o Sport perdeu o Hexa na sétima rodada
do 2º turno do Campeonato de 2001, devido a combinações
de resultados, perdeu para o Santa Cruz e o Náutico
ganhou do AGA.
O Sport não conseguiu obter pontos suficientes
para chegar à Decisão do Campeonato.
Primeiro Hexa evitado: Segundo Hexa evitado:
Náutico X Santa Cruz Santa Cruz X Náutico
Ano: 1974 Ano: 2001
Local: Aflitos Local: Arruda
Placar: 1×0 Placar: 0×2
Gol: Lima Gols: Kuki e Thiago
Baiano marcou mais gols numa mesma temporada. Em 82 fez 52 gols, sendo que 40 pelo Campeonato Pernambucano, quando foi Chuteira de Ouro do Brasil
O volante Lourival foi quem mais atuou com a camisa alvirrubra. Participou de 385 jogos. Em segundo vem o zagueiro Lula, com 369 participações
O lateral-direito Gena foi quem conquistou mais título com a camisa do Náutico. Participou dos seis títulos do hexacampeonato, sendo que nos dois primeiros atuou apenas poucos jogos.
O Náutico ficou 15 jogos sem tomar gols, entre agosto e outubro de 74.
O goleiro Neneca detém recorde de 1.636 minutos sem levar gols, entre agosto e novembro de 74.
O time ficou 42 jogos oficiais invicto, com 35 vitórias e sete empates, entre agosto de 74 e maio de 75.
Náutico é dono da maior goleada em finais de Campeonatos Pernambucanos. Em 66 foi campeão vencendo o Sport por 5×1, na terceira partida da melhor de três.
PIONEIRISMO
1º clube Pernambucano a fazer uma partida contra equipe do exterior (29/01/37)
1º clube Pernambucano a jogar no exterior (1950)
1º clube Pernambucano a jogar na Europa (1953)
1º clube Pernambucano a jogar no Maracanã (1965)
1º clube Pernambucano a disputar Taça Libertadores das Américas (1968)
ARTILHEIROS
Maiores Artilheiros
1º Bita – 223 gols
2º Fernando Cavalheira – 185 gols
3º Baiano – 181 gols
4º Kuki – 172 gols (Atualizado até o dia 18.03.07)
5º Ivson – 118 gols
6º Bizu – 114 gols
7º Ivanildo Cunha – 112 gols
8º Nino – 107 gols
9º Geraldo José – 101 gols
10º Nivaldo – 95 gols
11º Jorge Mendonça – 95 gols
Maiores Artilheiros em Pernambucanos
– Fernando Cavalheira 140 Gols:
– Bita 90 Gols:
– Baiano 80 Gols / 40 gols em 83 e 40 no ano de 84
– Kuki 77 Gols
– Ivson 70 Gols
Maiores Artilheiros contra o Santa Cruz
– Bita 16 Gols:
– Ivson 15 Gols:
– Fernando Carvalheira 12 Gols
Maiores Artilheiros Contra o Sport
– Fernando Carvalheira 25 Gols
– Bita 23 Gols
– Ivson 16 Gols
Fotos: Tiago Caldas